O secretário de Estado do Emprego , Valter Lemos, congratulou-se hoje com a estabilização dos números de desemprego, que ficaram em Janeiro ao nível do mês anterior (11,2 por cento), mas admitiu que as taxas continuam altas.Esta é uma pin-up um pouco triste, primeiro porque ver uma ex-sindicalista, (mesmo sendo fruto da UGT), se tenha tornado no carrasco dos direitos e garantias dos trabalhadores, braço dado com os grupos económicos e com o liberalismo desenfreado. Depois por ver um secretário de estado a congratular-se com números do desemprego em que 620 mil portugueses vivem no desespero e na desgraça de não arranjarem trabalho.
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Pin-up do desemprego
Afinal quem estava enganado?
Depois de o Eurostat ter divulgado que a taxa do desemprego se manteve em Dezembro em Portugal nos 10,9%, Valter Lemos sublinhou que a tendência quanto ao desemprego é de “estabilidade” e que 2010 foi “bastante melhor” do que as previsões da “esmagadora maioria” dos comentadores e organizações internacionais. “Todos os que pensaram que Portugal ultrapassaria os 11% em 2010 falharam. As previsões do Governo foram as mais certeiras”, disse o responsável .
Valter Lemos em 3FEV2011O secretário de Estado do Emprego admitiu, esta quarta-feira, que os números do desemprego 11,1 por cento registados no último trimestre de 2010 são «valores bastante elevados»
Valter Lemos em 15FEV2011Com tantos enganos e erros quem devia estar na fila do Centro de Emprego era este Valter, a sua ministra e já agora todo o resto do governo. O país já não os aguenta.
PS: Quem venha a este blog regularmente já deve ter notado que basta o desemprego subir uma ou duas décimas e lá estou eu a fazer mais um post sobre o assunto. É que o problema não está nas décimas, mas nos milhares de trabalhadores e famílias que isso atira para a miséria e desespero. Não se trata de números mas de pessoas.
A festa do desempregado
Depois de o Eurostat ter divulgado que a taxa do desemprego se manteve em Dezembro em Portugal nos 10,9%, Valter Lemos sublinhou que a tendência quanto ao desemprego é de “estabilidade” e que 2010 foi “bastante melhor” do que as previsões da “esmagadora maioria” dos comentadores e organizações internacionais. “Todos os que pensaram que Portugal ultrapassaria os 11% em 2010 falharam. As previsões do Governo foram as mais certeiras”, disse o responsável .
Porreiro pá!, só 10.9% de desempregados e aqueles sacanas a dizer que ia chegar aos 11%.
Na verdade, entre Setembro e Dezembro, todos os dias mais 236 pessoas ficaram sem emprego, 10 por hora, uma em cada 6 minutos do dia. Mais 21712 desempregados em 3 meses, mas a percentagem mantém-se igual. Boa Valter, podes mesmo fazer uma festa que as centenas de milhares que já caíram na miséria e desespero do desemprego não deixarão de te brindar, senão for com champanhe será com alguns nomes que é melhor nem aqui dizer
O desemprego está de férias
O secretário de Estado do Emprego e Formação Profissional, Valter Lemos, disse que os números que mostram que a taxa de desemprego estagnou nos 10,6 por cento no segundo trimestre do ano, são um «resultado positivo».
Positivo só se for para ele, porque o que pensarão os que estão desempregados ou em vias de o ser. Vai ser um duro Inverno o que temos pela frente.
As moscas
O secretário de Estado do Emprego, Valter Lemos, desdramatiza os dados do Eurostat, segundo os quais a taxa de desemprego em Portugal subiu para 10,3% em Novembro. «Em Outubro éramos o sexto país com o desemprego mais elevado, passámos para oitavo e, portanto esta descida para dois pontos percentuais significa que nós evoluímos de acordo com a média dos países que pioram».
Uma coisa curiosa com este senhor, é embora deva ter muitas moscas a rodopiar sobre si, quando fala nunca entra mosca. Mais de 10 em cada 100 portugueses não consegue emprego e ele desdramatiza. Claro que não descemos dois pontos percentuais, foram dois lugares, (a estadia no Ministério da Educação fez-lhe mal às matemáticas), mas brilhante mesmo é o “nós evoluímos de acordo com a média dos países que pioram”. E com os que melhoraram, como é que evoluímos? Esta gente continua a tratar as pessoas como números e décimas, sem se preocuparem que elas sofram, na miséria e nos dramas que centenas de milhares de famílias. Ninguém, de acordo com a média dos países que pioraram melhorou nada, nem a vida dos portugueses, nem a qualidade dos políticos que temos.
Temos uma nova Ministra do Trabalho, ex-sindicalista da UGT e metida na criação do grande sindicato Europeu. Ter sido da UGT e andar metida na grande trafulhice do sindicato europeu é já por si um mau sinal. Pior ainda quando sabemos que esta gente normalmente utiliza a traição como arma. Basta pensar que a actual lei do trabalho nunca teria sido possível se o governo fosse de um partido que se arrogasse ser de direita. Também a ministra ser ex-sindicalista pode ser um sinal de que vêem aí mais perda de direitos para os trabalhadores. A estratégica colocação do Valter Lemos, ex-cão de fila da ex-sinistra ministra, como secretário de estado parece confirmá-lo. Ou isso, ou eu estou enganado e o Valter Lemos só lá está para morder na ministra se o seu passado de sindicalista lhe der ideias de defender mais direitos a quem trabalha. De uma forma ou de outra se ele lá está é para morder em alguém.
Pigs in the Educação
No final de mais uma ronda de negociações com os sindicatos, Jorge Pedreira acusou a Fenprof de estar empenhada em manter o conflito com o Ministério da Educação e mantenha a manifestação dos professores prevista para 16 de Maio. «A Fenprof disse hoje que iria consultar os professores sobre as propostas do Ministério da Educação. O que me parece é que não se trata de uma consulta, mas de publicitar uma recusa à partida»
Aproveito para continuar com mais um pouco de “Marretas”, aqui com os famosos “Pigs in the Space” na versão “Sinistra Educação”:
Qual espera este governo que seja a atitude dos professores depois da maneira com este governo e esta gentinha que dele faz parte os tem tratado e depois de ver impor um estatuto da carreira docente sem qualquer respeito pela carreira dos professores.
“Admito que perdi os professores, mas ganhei a opinião pública”
(Maria de Lurdes Rodrigues, Junho/2006)
“Vocês [deputados do PS] estão a dar ouvidos a esses professorzecos“
(Valter Lemos, Assembleia da República, 24/01/2008)
“Caso haja grande número de professores a abandonar o ensino, sempre se poderiam recrutar novos no Brasil”
(Jorge Pedreira, Novembro/2008)
“Quando se dá uma bolacha a um rato, ele a seguir quer um copo de leite!”
(Jorge Pedreira, Auditório da Estalagem do Sado, 16/11/2008)
“[Os professores são] arruaceiros, covardes, são como o esparguete (depois de esticados, partem), só são valentes quando estão em grupo!”
(Margarida Moreira – DREN, Viana do Castelo, 28/11/2008)
Contas à Merceeiro
As contas, como tem sido hábito, não batem certo. De acordo com o Ministério da Educação, 61% dos professores participaram no protesto de ontem, parando 30% das escolas. Os sindicatos falam em 94%. Mas a conclusão não muda: a greve de ontem foi mesmo a maior de sempre, geral ou sectorial. Isto porque, se os dados da “plataforma” são recordistas, também não há registo de um governo ter admitido mais de dois terços de adesão a uma greve.
Estas são, no entanto, contas que o secretário de Estado da Educação, Valter Lemos, não terá considerado antes da conferência de imprensa que deu na 5 de Outubro, onde defendeu que apesar da “significativa” mobilização, “os objectivos traçados pelos sindicatos de professores falharam”. De resto, a avaliar pelo discurso ministerial, nada do que se passou ontem justifica ponderar novos recuos.
Confrontado com o facto de, pela terceira vez num ano, mais de 60% dos professores se terem associado a essa “posição” sindical e de a suspensão já ter sido exigida em mais de 300 escolas e agrupamentos, o governante não desarmou: a lei “é para cumprir” e o Governo “não cede a ultimatos”.
É o que dá meterem “Merceeiros” em pastas ministeriais. Acabam sempre a roubar no peso.
Raças perigosas XIX
O secretário de Estado da Educação, Valter Lemos, afirmou hoje que os motivos da manifestação de estudantes do ensino básico e secundário “não têm razão de ser”, sublinhando que “faltar deixou de ser um direito” com o novo Estatuto do Aluno.
Será que já equiparam as salas de aula com camas para os alunos que adoeçam? Quando é que esta personagem começa a entender que quando fala só mostra brutalidade, ignorância, prepotência e servilismo à voz do dono. Um personagem sinistro que não tem categoria para fazer parte de nenhum governo, tal é a sua insensibilidade para com os problemas dos professores, alunos e pais. Simplesmente desprezível.