Vítor Gaspar pediu “simpatia pelas difíceis semanas” que tem vivido “como adepto do Benfica”.
Pena que não tenha simpatia pelo povo do seu país pelos difíceis anos que têm vivido e que continue a roubá-lo e a espolia-lo dos seus direitos e dignidade. Pena que não tenha simpatia por aqueles que caíram no desemprego, na fome e na miséria devido às suas ideias e politicas de austeridade. E é este sacana que vem pedir simpatia porque tem tido umas semanas difíceis porque o seu clube de futebol perdeu. Vá á merda Sr. Ministro. Vá morrer longe que gente como você só merece o nosso desprezo e vómito. Bandalho.
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O Boneco alemão
Vítor Gaspar recebeu, em Berlim, elogios do ministro alemão das Finanças Wolfgang Schäuble e anunciou em Berlim, que o banco público de investimento alemão está a avaliar a extensão de apoio financeiro às empresas portuguesas, podendo assumir participações indirectas em pequenas e médias empresas (PME).
Parabéns Gaspar já tens o futuro assegurado num qualquer cargo da elite financeira. Para nós fica mais dívida, mais austeridade e até as pequenas e médias empresas portuguesas nas mãos do Banco Público Alemão. Já há muito que entregámos a independência financeira e politica, faltava agora só os restos da económica. Alguém me explica qual a diferença entre aquilo que hoje é Portugal e um país colonizado?
Os nossos amigos alemães
A Merkel em Lisboa
As manifestações de Sábado em Portugal foram, para o ministro de Finanças Vítor Gaspar, “manifestações de força de carácter” e “não de ruptura”. Vitor Gaspar descreveu esse sobressalto cívico de Sábado, sem mudar o seu habitual tom. “As manifestações foram muito grandes, com muita gente de diferentes origens sociais e sensibilidade políticas que quis que a sua voz fosse ouvida. Houve muita contenção e dignidade e tínhamos a certeza de que não haveria incidentes”, disse o ministro português ao lado do ministro alemão Wolfgang Schäuble. Numa resposta a um jornalista alemão, Gaspar defendeu que o slogan da manifestação em que o povo se diz querer ver livre da ‘troika’, afirmando que “a única hipótese [de se ver livre da ‘troika’] é concluir com sucesso o processo de ajustamento, para não ser necessário mais tempo”.
Já Wolfgang Schäuble destacou as qualidades de Vítor Gaspar enquanto governante, a quem disse ser «o homem certo no lugar certo e no momento certo», além de mostrar «respeito» pelos sacrifícios a que os portugueses estão sujeitos.Este Vitor é um cómico. Só assim se justifica ter ido dizer para a Alemanha que manifestações que tinham como lema “Que se lixe a Troika” foram um pedido para continuar com a cumprir o memorando para assim ele terminar o mais cedo possível. Claro que um milhão de pessoas a manifestarem-se mandando a troika lixar-se não é desejar a ruptura. Chamamos-lhe gatuno porque temos um enorme carácter mas não queremos que ele se vá embora. Tudo isto porque quem se manifestou foram cidadãos com muita contenção e dignidade e por ele tinha a certeza que não haveria incidentes. Que fomos contidos mesmo não tendo este governo o mínimo de contenção nos roubos que nos tem feito, é verdade, que apresentámos a dignidade que a cambada que nos governa nunca apresentou também é verdade. Também é verdade que não houve incidentes porque os portugueses estavam a mostrar um cartão vermelho a estes pulhas acreditando que eles perceberiam que estava na hora de saírem. Afinal parece que não perceberam e por isso talvez seja necessário explicar-lhes melhor. Ou vão a bem ou vão a mal. Já não os queremos aí, já basta.
Mesmo perante toda esta enxurrada de aldrabices o Ministro do país dos Nazis não se desmanchou e mostrou todo o seu amor pelo nosso Vitinho. “O homem certo, no lugar certo na hora certa”. Só se estava a falar dos interesses da Alemanha porque para os portugueses ele já é passado. Se gosta tanto dele, leve-o para Berlim e faça dele seu adjunto. Pelo menos ficava a merda toda metida no mesmo saco.
O Delfim de Wolfgang Schäuble
Jean-Claude Juncker pretende deixar a liderança do Eurogrupo em Junho e a discussão sobre a sua sucessão à frente do Eurogrupo foi ontem relançada pelo ministro alemão das Finanças. Wolfgang Schäuble, assumiu, pela primeira vez, que não descarta a hipótese de ocupar o cargo mas sublinha que há outras pessoas capazes, como por exemplo, o português Vítor Gaspar. “Pessoalmente, aprecio muito o ministro das Finanças de Portugal, Vítor Gaspar”, disse o político conservador alemão, embora considere “que seria difícil” explicar semelhante nomeação devido ao facto de Portugal ser um país intervencionado.Porra, se a Europa está como está e o Vitor Gaspar só é Ministro das Finanças de Portugal, o que seria dela se ele mandasse nas políticas económicas de todo o espaço Europeu. Para nós, que nos livrávamos dele seria uma lufada de esperança, mas deixar um ditador ficar à frente do Eurogrupo, sobretudo sabendo como no caso do Durão Barroso que acabam por ser “mais papistas que o papa”, acabaria inevitavelmente por colocar toda a Europa a pão e água.
Em declarações captadas pela TVI, no início do Eurogrupo, o ministro alemão das Finanças, Wolfgang Schauble disse: “Depois de uma decisão substancial sobre a Grécia se houver necessidade de ajustamento do programa português, nós estaremos prontos para o fazer”, explicou Schauble sobre Portugal.
Publicamente, o primeiro-ministro Passos Coelho tem dito que “não quer mais tempo nem mais dinheiro”, mas no diálogo privado com Schauble, o ministro das Finanças, Vítor Gaspar, respondeu com agradecimento. “Isso é muito apreciado”.Todos sabem que as contas de Portugal vão derrapar e já em Abril isso vai ser claro nos relatórios sobre as contas do primeiro trimestre, com o aprofundamento da recessão e a redução das receitas. Todos sabem que Portugal não vai poder pagar o empréstimo e que vai ter de renegociar os prazos e até muito provavelmente pedir nova ajuda. (Por mais que nos digam que Portugal não é a Grécia, as consequências da brutal austeridade a que ambos os países têm sido sujeitos fará com que aquilo que hoje acontece na Grécia seja o prenuncio do destino que nos traçaram).
A solução só pode passar, não só por uma mudança de politicas mas sobretudo pela mudança deste sistema em que os mercados mandam mais que as soberanias dos países. Não se trata aqui de pieguices, mas do futuro de todos nós.