Posts Tagged ‘José Sócrates



05
Maio
11

As fantásticas “trombas” do Teixeira dos Santos

O Engenheiro veio muito solene às televisões, no intervalo do jogo Barcelona-Real Madrid, informar-nos que afinal a troika era tudo gente boa, que não iam fazer todas as malvadezas que os jornais foram anunciando, nem despedir, nem cortar mais que aquilo que ia fazer o Pec 4. Talvez mais um bocadinho, mas coisa pouca. Mas isto não admira nem convence vindo de quem vem e que é capaz de dizer uma coisa num dia e o seu oposto noutro com a mesma certeza e convicção. Não pensem que é fácil, o Passos Coelho tenta e não consegue, isso é coisa só para os grandes mentirosos. Uns têm talento para a bola, outros para a pintura, ele é um mestre na arte da aldrabice. Fantástica mesmo foi o a cara de pau do Teixeira dos Santos, que entrou mudo atrás do Engenheiro da Independente e saiu calado.

30
Abr
11

A Negociação

Continuam as negociações com o FMI para discutirem qual vai ser o preço para nos poderem fecundar, neste bordel à beira-mar plantado.
28
Abr
11

A cegueira do poder

Cegos. Quando surgiu por aí a patética escolha do Fernando Nobre para cabeça de lista do PSD por Lisboa, grande foi a onda de indignação, merecida, que se abateu contra ele. Só uma das criticas me pareceu injusta, a de ter aceite o cargo sem conhecer sequer o programa eleitoral do partido. Injusta, não por não ser justa, mas por ser comum a todos os candidatos de todos os partidos que ainda não apresentaram o seu programa. Todos, aceitaram ser candidatos a deputados para defenderem um programa que não conhecem. Muitos vão ser deputados e aceitam calmamente que, pela disciplina de voto, poderão ter de votar contra aquilo que acreditam ou contra a sua consciência.
Podemos nós votar em quem claramente está lá pelo cargo e não pela representação dos que o elegeram? Eu não.
27
Abr
11

De costas voltadas

26
Abr
11

Gritos 4


Por mais filmes que alguns façam acabam sempre por ser iguais. Está-lhes no sangue

26
Abr
11

Estranha forma de democracia

Muitos têm falado a favor da nomeação de um governo de Salvação Nacional patrocinado pelo Silva de Boliqueime que vai fazendo de conta que conta para alguma coisa chamando, “para ouvir” a Belém tudo quanto é gente. Dos partidos aos independentes, dos banqueiros aos industriais, dos patrões aos sindicatos, e até uma coisa chamada de “Compromisso Portugal” que se costuma reunir lá para os lados do Beato quando lhes cheira a possibilidade de darem mais uma dentada nos dinheiros do Estado. Este compromisso, que sempre se preocupou mais com o aumentar os lucros que com o país vem agora armado em defensor de Portugal e também eles apelar a um governo de inspiração cavaquista que junte toda a direita, do Ps ao CDS, num enorme desígnio nacional. Isto, mesmo estando marcadas eleições para Junho, retirando todo o valor à vontade nela expressa pelos portugueses. Até mesmo esta Democracia de fachada que temos os parece incomodar e não me posso deixar de lembrar das palavras da Manuela Ferreira Leite quando nos propôs uma suspensão da democracia. Assim, valeria sempre mais a palavra de um qualquer grupo de “Vampiros”, que ninguém escolheu ou passou procuração que a escolha de qualquer eleição.

25
Abr
11

Do Canto Livre à tanga do tango


Provavelmente a maioria dos que me visitam e vão ler este post já nasceram depois do 25 de Abril de 1974. Isso nada tem de especial e é só uma consequência da inexorável passagem do tempo, mas isso talvez faça com que muitos não entendam porque outros tanto falam dele com tanto carinho e um sentimento tão forte. Eu que o vivi gostava de o poder transmitir mas isso é uma tarefa impossível para mim que não tenho nem a arte nem o engenho para tal tarefa. Só posso dizer que representam um dos dias em que nos sentimos mais felizes nas nossas vidas. Em que realmente acreditámos que a liberdade existia, que um mundo diferente era possível, em que as coisas não tinham de ser sempre como sempre tinham sido. Cada dia era um dia em que o amanhã era sempre desconhecido e novo, cheio de possibilidades e de esperanças. Foi o dia em que todo um povo cantou, não porque os outros cantavam, mas porque tinha vontade de cantar.
Hoje isso pouco ou nada vale e só alguns o ainda o revivem assim nas suas memórias, hoje temos um Cavaco em Belém, um aldrabão em São Bento, um deslumbrado pelo poder na Lapa e o FMI na Praça do Comércio. Hoje a juventude já se foi e ficou a impossibilidade de voltar a acreditar em alguém ou nalguma coisa. Resta a esperança que algo possa mudar, que algo possa melhorar, embora o caminho que percorremos não ser esse, e a certeza que nunca deixarei de acreditar na  liberdade. Este mundo pode não estar preparada para ela, mas acredito que um dia alguém ainda a poderá desfrutar em toda o seu esplendor. Eu só lhe senti o cheiro durante algum tempo e nunca mais a esqueci.

24
Abr
11

A Ressurreição

Neste dia de Páscoa não podia faltar um quadro da ressurreição, neste caso não de um filho de Deus, mas de um grande filho da “política”. Eu há  muito que aqui tenho avisado que ele não estava morto nem mesmo sequer bem enterrado. Nem chega a ser um milagre.
23
Abr
11

Corrida Eleitoral

As últimas sondagens começam a mostrar que, nem o Passos Coelho já era Primeiro-ministro, nem o Sócrates estava morto, havendo mesmo uma em que já está à frente do Coelhinho. É a diferença entre um sacana aldrabão com a escola toda e um sacana aldrabão que nem tem jeito nem capacidades para pelo menos isso fazer bem. No PSD já se agitam as águas e começam a aparecer as garras  e parece que a pergunta que muitos já fazem é de quem será o próximo líder do PSD.

22
Abr
11

O vencedor antecipado

Vão haver eleições e pelo menos dois destes personagens vão fazer parte do próximo governo. Um é certamente o Paulo Portas que se aliará ou ao Passos Coelho ou ao Sócrates para garantir uma maioria. Nem precisa de fazer campanha. Ganhe quem ganhe ele ganha sempre e nós perdemos todos.

17
Abr
11

A magia do FMI

16
Abr
11

Portugal e a Comissão Europeia


As vantagens de ter um palhaço português na Comissão Europeia

15
Abr
11

O largo consenso nacional

Já nem me lembrava deste boneco que fiz há algum tempo e que acabei por nunca publicar. O famoso largo consenso nacional de que todos falam mas ninguém parece realmente estar disposto a fazer. A ânsia de poder é tão grande que nenhum parece disposto a partilha-lo.
15
Abr
11

Chegou o Senhor dos Olhos Azuis


Poul Thomsen é o homem do FMI que nos vem “governar” nos próximos anos. Já o fez na Islândia, depois na Grécia, onde era conhecido pelo Senhor “olhos azuis”, a agora chegou a vez de Portugal. Na Grécia deu os resultados que se vêm e, apesar das duras medidas de austeridade, com mais impostos, desemprego, cortes nos salários, pensões e apoios sociais e fim dos subsídios de férias e Natal, provavelmente terá de lá voltar quando a Grécia tiver de recorrer a uma segunda ajuda do FMI. Por este caminho estamos tramados, mas ainda nos resta uma última hipótese de o evitar; nas próximas eleições vamos todos votar em partidos que dizem recusar esta ajuda. Ainda é possível.

14
Abr
11

Portugal desfralda a bandeira da fome

Teixeira dos Santos já veio dizer que para Maio ainda há dinheiro, mas que para Junho os cofres estão vazios. Depois de tanto tempo a dizerem-nos que tudo estava bem, que as receitas cresciam mais que o previsto e as despesas baixavam, que as nossas exportações não paravam de subir vem agora dizer que o governo iça a bandeira preta da fome. Não que a fome seja novidade para muitos portugueses que há muito vivem na desgraça do desemprego e dos salários de miséria, mas agora é o país que declara insolvência. Se a verdade é que já não há pão ou se essa afirmação é só uma forma de aceitarmos mais pacificamente as medidas que vão ser impostas pelo FMI, não sei. O que sei é que esta cambada toda que tem andado a desgovernar o país, para que outros se governem muito bem, quando se for embora tem o futuro garantido, lugares de luxo reservados, cá ou na Europa. Talvez fosse a hora de olhar para o que se vai passando na Islândia onde o povo assumiu nas suas mãos o controlo e a tomada de decisões mais importantes, abolindo o capitalismo e exigindo decência e honestidade. Esta gente devia ser toda julgada por crimes contra os cidadãos do seu país e por traição a Portugal pela perda de soberania e independência que causaram. Mas não só os que agora ocupam cargos, também os que já ocuparam, os que querem ainda vir a ocupar, de São Bento a Belém, todos são culpados.



Indignados Lisboa
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