Do empréstimo de 78 mil milhões de euros, Portugal recebeu até ao dia 19 de Janeiro 39.610 milhões de euros (50,8 por cento do total) do empréstimo internacional na sequência do acordo alcançado com o Fundo Monetário Internacional, Comissão Europeia e Banco Central Europeu.Pois é, está a vir e a ir rapidamente e para os cidadãos tudo o que parece restar são austeridade, sacrifícios, insegurança, desemprego, desespero, recessão, pobreza e miséria. O dinheiro não vem para reactivar a economia, para combater a recessão mas sim para pagar outros empréstimos aumentando ainda mais a dívida pelos altos juros que agora pagamos. Quando este acabar, outro virá com menos soberania e menos direitos mas com muito mais austeridade, sacrifícios, insegurança, desemprego, desespero, recessão, pobreza e miséria. O que também é menor é a esperança e a qualidade de sobrevivência dos nossos filhos e netos. Não estará na hora de procurarmos outras alternativas?
Arquivo de 23 de Fevereiro, 2012
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Onde pára o dinheiro
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Dança da Chuva
Assunção Cristas, ministra do Ambiente, do Mar, da Agricultura e do Ordenamento do Território afirmou na comissão parlamentar de Agricultura, em resposta a questões dos deputados, que quiseram saber o que está a fazer o Governo em relação ao impacto da falta de chuva no sector agrícola. «Devo dizer que sou uma pessoa de fé, esperarei sempre que chova e esperarei sempre que a chuva nos minimize alguns destes danos. Como é evidente, quanto mais depressa vier, mais minimiza, quanto mais tarde, menos minimiza. Se não vier de todo, não perderei a minha fé mas teremos obviamente de actuar em conformidade».Umas danças da chuva talvez ajudem.