Quando olhamos para a situação do país e para aquilo que estes canalhas andam a fazer-lhe pouco, ou melhor nada de bom se encontra. Mas, para não desesperarmos de todo, temos de nos agarrar à mais pequena coisa, por mais pífia que seja, e neste caso a pelo menos haver uma santinha que caiu do altar onde gostava de se colocar. O Paulinho das feiras, o mesmo que se gostava tanto de fazer defensor dos pensionistas e dos pobrezinhos, o inimigo dos estado e dos impostos teve de mostrar a sua verdadeira face. Entre manter as aparências ou chegar ao poder não hesitou. Contra tudo contra todo um país apoia e segura um governo de gatunos, onde aliás de deve sentir em casa. Só espero que desta vez os portugueses não se deixem enganar e quando ele vier com a conversa de que “Eu não queria”, “só o fim por desígnio nacional e por patriotismo”, lhe cuspam em cima. Ele bem o merece.
Arquivo de 3 de Dezembro, 2012
A santinha de porcelana
A sereia e o submarino
Era minha intenção escrever um texto sobre o negócio das contrapartida que tinham de ser pagas pela construtora alemã no negócio dos submarinos. Mete hotéis, lavagem de responsabilidades e claro prejuízo para todos nós. Safam-se os que fizeram a negociata que limpam a muita coisa suja e obscura que havia por ali. Ia falar disto contando0 toda a história, mas já é muito tarde e amanhã é dia de levantar cedo. Fica o boneco que tinha feito e quem sabe depois ainda volte à vergonha, ou melhor à falta dela que tudo isto representa.
O Desemprego voltou a subir e já todos lançam as mãos à cabeça com a desgraça que Janeiro vai trazer. E depois, Fevereiro, e Março e todo o ano que deve terminar com um desemprego nunca visto. A acompanhar este desemprego vai estar muito mais miséria, muito mais tristeza neste país. Receio o que possa acontecer, que este país possa implodir ou explodir, sem saber o que dai possa advir. Tenho filhos ainda pequenos e receio por eles. Certo é que nada poderá ficar na mesma e que este Coelho já destruiu coisas demais neste nosso jardim à beira-mar plantado. Eu quero mudar isto, todos dizem querer mudar isto, mas poucos mostram coragem e determinação para o fazer. Estamos à espera de quê?