O Governo deu mais um passo para a privatização dos sectores da água e dos resíduos, ao aprovar um pacote legislativo que abre a possibilidade de empresas privadas poderem gerir os sistemas multi-municipais.
Este governo, para além de todas as outras malfeitorias que está a fazer, tem vindo a privatizar tudo o que é público, oferecendo aos seus amigos, a preços de saldo, bens, empresas e património que pertencem a todos nós. A desculpa é uma vez mais as contas públicas e a malfadada e fajuta dívida e, embora tudo o que dai vai resultar é alguns a beneficiarem com aquilo que devia ser de todos, por incrível que possa parecer, ainda há quem acredite que essa é a solução. Se isto já é um crime contra a a economia o que dizer da vontade de privatizarem também a água, um bem essencial à vida e que não pode ser de ninguém. Muitos dizem que a água vai ser o petróleo do século XXI, a grande negociata de um bem que é escasso, (há zonas do planeta onde já morrem milhares por não ter acesso a água potável), e que cada vez será mais valioso. Entregar nas mãos de especuladores algo tão precioso como a água é um crime e espero que todos nos unamos na condenação e sobretudo em tudo fazer para o não permitir. A água é de todos e algo de que nunca podemos prescindir. Estes bandalhos, que nos andam a roubar direitos e salários querem agora roubar-nos o próprio direito à água, um bem que é de todos e por isso nem lhes pertence. Vamos dizer não tão alto e não o permitir em nome da vida.
Arquivo de 30 de Dezembro, 2012
Um crime contra a vida
Inestimável 2
Recebi do meu amigo “Homenlivre3”, e aqui lhe agradeço de novo, a segunda imagem e o texto para esta saga que aqui publico aos Domingos.
Depois do vicio que o fez estar preso ao computador e ao jogo veio a determinação para a libertação.
Fechado em casa, o Zé Povinho planeia dia e noite a queda do governo. Como muitos ele também não acredita que isso, por si só, possa ser a solução mas admite ser um bom começo, uma esperança e uma boa ambição.
– Mais um ano a deixar a escumalha governar, nem pensar. Não podemos perder a esperança, temos que nos tornar como uma lança, afiada, aquela que dará a morte a esta palhaçada
Resolveu então juntar alguns amigos a quem disse: – Se estavam à no dia 21 o Mundo ia acabar, desenganem-se. Qual Maias qual quê, calendários e previsões de fins do Mundo é o que mais se vê por ai, mas ninguém resolve isto por nós. Temos de encontrar uma solução.
Uns juntam-se em grupos a conversar, outros em volta da mesa rabiscam em papeis, todos a pensar como poderia o problema ser resolvido.
Alguém chama, – ó Zé, anda cá pá, já temos um plano, ora vê lá… talvez seja uma utopia mas tem que funcionar. Estamos fartos de Coelhos, Relvas, Portas e Gaspares.
Todos se debruçaram sobre a mesa escutando o plano gizado. Ainda não sabiam mas algo de importante estava alia a começar.……continua no próximo Domingo