Prémios da Legislatura – Os invisíveis

Alexei Morgunov (1884-1935) em 1913

O Prémio de Legislatura para a Cultura invisível tem de ser dividido entre a “remodelável” Isabel Pires de Lima e José António Pinto Ribeiro. Numa total inexistência de politica cultural e embora com nomes pomposos, ambos conseguiram dividir estes quatro anos escondidos e sem fazer nada. A Isabelinha ainda ofereceu a obra de regime do Cavaquismo, o Centro Cultural de Belém, ao burgesso Berardo para guardar a sua colecção de arte e ainda ganhar dinheiro. A Isabelinha acabou a ser utilizada pelo Engenheiro como contrapeso transformando a demissão do Ministro da Saúde, Correia de Campos, numa remodelação governamental. O Pinto Ribeiro apareceu todo cheio de conversas mas e invisibilidade da cultura neste país em nada foi alterada. Um falhanço, (mais um) da politica deste governo.

Os fogos da informação

Hoje ouvi que há uma nova polémica, a de se os dados sobre zona ardida em Portugal são os reais ou foram falseados para melhorar as estatísticas. Conhecendo a forma de actuar dos Socretinos não me custa acreditar que a usual necessidade de propaganda possa ter alterado os dados oficiais, mas por outro lado cada vez mais as noticias que ouvimos não são de confiança. Infelizmente, quem elege os governos são mais as televisões que as propostas ou alternativas apresentadas, pelo que a realidade quase nunca é coincidente com a as noticias que nos entram pela casa dentro. Infelizmente vamos continuar a ter de decidir sobre notícias que muitas vezes deturpam os factos, sobre factos que não são noticiados e mentiras que nos são vendidas como verdades absolutas. Infelizmente a verdade é cada vez menos a razão das notícias e as noticias cada vez menos são informação para serem propaganda de quem paga mais.