Posts Tagged ‘Vitor Constâncio

08
Set
13

A cornucópia do poder

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O Paulo Portas gosta muito de falar de um país intervencionado e da perda de soberania para justificar as filha-de-putisse, a destruição e a pobreza que espalham pelo país. Tretas, porque nenhum cidadão decente nunca aceitaria conduzir o seu país à miséria. O que se passa é que o aceitam em nome de manterem e aprofundarem um sistema neo-liberal e capitalista que defendem. Portugal pode ter tido e ter a necessidade de pedir ajuda mas isso nunca pode determinar a sua perda de soberania e devem ser sempre os cidadãos  a primeira prioridade de qualquer governante, Não podem governar para os mercados à custa da miséria de um povo. Ai, mas precisamos do dinheiro, dizem como se tal coisa fosse inevitável. O dinheiro é uma ferramenta para ser utilizada e não um fim em si. Não se podem condenar as pessoas a serem escravos em nome de salvaguardar o dinheiro de alguns. Se não há dinheiro utilizam-se outras formas de relação entre as pessoas. E, mesmo sem ser necessário ir tão longe acredito que há no mundo povos dispostos a ajudar e sobretudo a unirem-se em busca de resolver os nossos e os seus problemas em conjunto. Vivemos tempo de mentira em que tentam mostrar o egoísmo e a lei do mais forte como a regra a seguir, mas há outras formas de fazer e de relacionamento possíveis. Temos é de ser capaz de retirar das nossas cabeças as mentiras que usam para limitar as alternativas e impedir novas soluções. Limpar as cabeças e pensar em alternativas em que sejam as pessoas o centro e a razão das politicas. Só isso acabaria com as inevitabilidades, mudaria tudo e tudo seria possível.

19
Fev
13

Euro-Aldrabões

durao barroso vitor constancio vigaristas

Porque a memória é importante, porque há culpados da situação em que estamos, porque outros nos querem dominar e explorar, porque esta dívida não é nossa, porque há responsabilidades a pedir. Estes são só dois dos muitos, estes enganaram o seu país a troco de fama, fortuna e opulência, para “excitarem” os seus egos e a sua cacança. Mas há mais, muitos mais, uns vendidos a troco por tachos, outros por estatuto mas quase todos também por dinheiro.  Todos ao serviço dos Senhores do Mundo, do grande capital, dos especuladores, dos mercados, da avidez humana. Gente reles, gente gananciosa, gente que não presta. Esquecem a moral, a justiça, a decência, a dignidade a troco de 30 dinheiros. Podia fazer aqui uma lista imensa mas todos sabem quem chegou à política com uma mão à frente e outra atrás e passado pouco tempo já vive na opulência. É bom ir recordando os seus nomes e as suas faces para que nunca mais gente da sua laia possa mentir, enganar, trair e roubar à custa da pobreza e da miséria de um país.

16
Set
12

Porco capitalista

“Como noutros países acontece, o que importa é que haja um Governo e uma maioria parlamentar que executem os programas e as medidas, e o ajustamento continue a ser feito”, afirmou Vítor Constâncio. “É claro que um maior consenso ajuda ao processo, mas o que é importante é que o processo prossiga”, acrescentou.

Este incompetente que deixou que muito banqueiro roubasse milhares de milhões aos portugueses concorda com o “custe o que custar”. Mas é um custe o que custar a todos nós a não aos senhores do grande capital. Não lhe interessa que haja consenso, que isso lixe todo um povo que isso lixe o pais porque o importante é que o processo continue. Um monte de estrume que não merece qualquer respeito. O perfeito exemplar daquilo a que o povo chama de um Porco Capitalista.

18
Jun
12

O Filme da Semana

29
Maio
12

Um roubo Top-secret

O Ministério das Finanças classificou como «confidenciais» os documentos enviados à comissão de inquérito ao BPN. No total, são 13 dossiers que estão numa sala, sob o olhar atento de um funcionário parlamentar. A informação só está acessível aos 17 deputados da comissão de inquérito e aos assessores dos grupos parlamentares que os auxiliam. No entanto, os documentos não podem ser fotocopiados ou digitalizados, estando apenas autorizada a sua consulta.


Ainda recentemente na comissão quando questionada sobre se existe um crédito do BPN aos accionistas da SLN de 160 milhões de euros»,  a secretária de Estado do Tesouro e Finanças, Maria Luís Albuquerque, que explicava a opção de vender o BPN aos luso-angolano BIC Angola por 40 milhões de euros, respondeu que «Não comento valores de créditos concedidos a clientes. Faz parte da documentação confidencial enviada à comissão de inquérito».
Esperemos que um dia esta comissão mostre resultados e que toda a informação possa ser disponibilizada para que todos possamos saber para onde foram os tantos milhares de milhões desaparecidos e que todos nós andamos a pagar bem como a responsabilidade de todos os que roubaram, os que compactuaram, os que lucraram e os que esconderam. É o mínimo que podem fazer.

24
Abr
12

Vitores nas finanças. Não obrigado

O ministro das Finanças, Vitor Gaspar, voltou a descartar a possibilidade de pedir às instituições que compõem a troika qualquer suavização das condições inerentes ao Programa de Assistência Económica e Financeira a vigorar em Portugal.

O vice-presidente do Banco Central Europeu (BCE), Vitor Constâncio, disse que Portugal deverá regressar aos mercados na data prevista.

A execução orçamental do primeiro trimestre está pior que a do ano passado, revelam dados divulgados hoje pela Direcção-geral do Orçamento. Há menos receita de IR, O défice do subsector Estado no primeiro trimestre foi quase o dobo do ano anterior e a despesa também registou um aumento significativo: 3,5% e na Segurança Social, onde a crise faz-se sentir quer nas contribuições recebidas, quer nas prestações pagas.

Isto de ter Vitores a mexer em dinheiro públicos parece não ser coisa boa. Um, para o PSD, passou de besta como Presidente do Banco de Portugal a bestial como Vice-Presidente do BCE. Não é bem assim que ainda por lá há quem não goste dele embora para o governo seja uma maravilha ter tal lambe botas a falar do alto do seu tacho. O outro é o Ministro das Finanças e mesmo perante os avisos, primeiro e a realidade dos números, agora, continua a negar a evidência e, como sempre acontece a realidade vai cair em cima daqueles que menos têm. É o preço que pagamos por deixarmos estes Vítores continuem o compadrio do poder.

03
Abr
12

Quem quer esta ajuda?

Vítor Constâncio, o número dois do Banco Central Europeu, decidiu furar este fim-de-semana a linha de comunicação definida entre Lisboa e Bruxelas, ao admitir que o País poderá precisar de um reforço da assistência financeira, em função da evolução dos mercados e do seu próprio desempenho. “É uma questão que tem de estar sempre em avaliação” e “debaixo de análise”, disse à margem do Ecofin informal de Copenhaga.

O ex-Governador do Banco de Portugal e actual vice-presidente do Banco Central Europeu, ganhou 318.132 euros em 2011, mais 73% do que no ano anterior.

Há gente que vive numa espécie de paraíso económico a quem as dificuldades , muitas vezes criadas por eles, que obrigam os outros a passar passam ao lado. Esse paraíso chamado Bancos Centrais, seja ele o de Portugal ou Europeu passam ao lado de qualquer austeridade, permitem-se a viver rodeados de mordomias que nem nababos, erram previsões atrás de previsões, deixam escapar por entre os dedos ilegalidades que lhes passam à frente da cara, (BCP, BPN,…) e ainda vêm aconselhar mais austeridade e pobreza.
Neste caso o Vítor Constâncio, que durante o reinado do Sócrates foi também conhecido pelo ceguinho hipócrita do BdP antes de ser “premiado” pelo seu mau desempenho com um lugar de Vice-presidente no BCE, veio desmentir os nossos governantes ao assumir a possibilidade de mais um empréstimo que como sempre virá acompanhado de mais austeridade e miséria.
Este é o futuro que inevitavelmente nos está destinado se continuamos a acreditar no discurso da inevitabilidade das politicas que nos querem impor. Politicas que estão a destruir a economia, a criar pobreza enquanto para os principais responsáveis pela crise e pela divida que nos atribuem, os bancos, continuam a ser beneficiados com empréstimos a 1% (mais de 37 mil milhões nos últimos três meses) com que depois compram divida publica a taxas de cinco ou seis por cento. Para alguns esta crise é mais que uma oportunidade é um autentico maná, para outros é a condenação à miséria. De que estamos à espera para correr com a canalhada e criar um novo futuro?

27
Fev
12

Vira o disco e toca o mesmo

Para além dos 767 milhões de euros que o Governo acaba de meter no BPN, pelo acordo para a sua venda ao BIC, o jornal “Público” noticia que o Governo se comprometeu com mais um empréstimo de 300 milhões de euros da CGD ao BPN, a três anos e a uma taxa de juro igual à Euribor, sem qualquer spread (ou seja, sem que o banco público ganhe alguma coisa com o negócio).

A história deste banco é algo de fantástico e atravessa vários governos. Criado na era do Cavaquismo este banco dos seus amigos foi um local de bandidagem. Durante anos o roubo e a corrupção foram a prática e muitos lucraram e ficaram ricos  com as trafulhices ai feitas sem que hoje sejam chamados a qualquer responsabilidade. Também quem devia supervisionar o que por ali se passava não viu nada e hoje até foi promovido a vice-presidente do Banco Central Europeu. Quando a crise trouxe ao de cima o buraco criado pelos roubos houve logo quem tomasse como imperiosa a sua salvação para evitar contágios no sistema financeiro. Um buraco sem fundo onde milhões de milhões eram enterrados sem qualquer hipótese de retorno. Finalmente chega a este governo que o decide vender a saldos por 40 milhões para depois ainda lá colocar mais de mil milhões. No total já ultrapassa os 5500 milhões o que nos custou a todos nós a roubalheira do BPN. Mais que o valor do corte nos subsídios de Férias e Natal, mais que o aumento do IVA nos bens essenciais, mais que o aumento das taxas moderadoras ou aumento dos transportes. É isso que nos estão a fazer pagar a nós enquanto dos culpados não há novidades. Do dinheiro roubado não se conhece o paradeiro ou se tenta recuperar. Nós pagamos e pronto.

27
Jun
11

O vingador banqueiro


“Este e mais um dia de audições do caso em que sete antigos gestores do maior banco privado português foram acusados de falsificação de contas e informação falsa. Jardim Gonçalves foi quem teve um castigo mais elevado. O banco de Portugal decidiu que o ex presidente do BCP não pode exercer funções na área durante nove anos e obrigou ao pagamento de um milhão de euros.”

Para Jorge Jardim Gonçalves «houve todo um processo cientificamente dirigido» por parte do governo de José Sócrates e dos reguladores dos mercados para tomar controlo do Millenium bcp. O objectivo era resolver «dois grandes problemas»: o BPP e o BPN. Em entrevista ao «Correio da Manhã», o ex-patrão do maior banco privado nacional aponta o dedo a José Sócrates e ao seu ministro das Finanças, Teixeira dos Santos; a Vítor Constâncio e a Carlos Tavares, governador do Banco de Portugal e presidente da CMVM, respectivamente.

Mal mudou o governo e já saem dos seus buracos os acusados de corrupção crimes para passar a culpa para outros. Não defendo os Sócrates, Constâncios ou Teixeira dos Santos, mas também não defendo esta gente que andou a abusar do país e de todos nós, sobretudo quando andamos todos de tanga muito por causa deles. Pague esta raça tudo o que roubou e os prejuízos que causou ao país e acusem-se todos aqueles que nos governos lhes abriram as portas e lhes facilitaram a tarefa.

15
Jan
11

A Banca ligada à máquina

A Banca portuguesa ligada à máquina. Bancos completamente endividados.
In “Primeiro de Janeiro”

Segundo parece já devem mais de 40 mil milhões de Euros e eu que não entendo nada de economia espanto-me com a forma de funcionamento do sistema. A Banca pede emprestado lá fora para poder emprestar a quem lhe pede emprestado cá dentro, mas em contrapartida acaba por receber o que emprestou com o lucro dos juros, sempre bem superiores aos juros que terão de pagar a quem lhes emprestou o dinheiro. Se a Banca continua a necessitar de pedir sempre mais e  mais dinheiro lá fora, então é porque continua a emprestar cada vez mais cá dentro pelo que o lucro deverá ser também cada vez maior. Certamente um bom negócio.
Então como pode estar ligada à máquina e completamente endividada? Só pode haver uma razão, é a de que a Banca não paga a quem lhe emprestou, ficando no ar a velha pergunta; onde está o dinheiro?” No caso do BPN e do BPP sabemos que simplesmente foi roubado, mas nos outros bancos que passam em testes de robustez, apresentam lucros de centenas de milhões, onde está o dinheiro?

PS: Em todo o lado ouço falar da dificuldade em conseguir crédito, mas ainda hoje recebi um telefonema de uma menina a informar-me que o meu Banco tinha para me emprestar 30 mil euros em condições muito boas. Agradeci, mas informei que não recorria ao crédito para consumo e que por isso não estava interessado. Simpática, a senhora agradeceu-me o meu tempo, desejou-me uma boa tarde não sem antes me dizer que se eu mudasse de idéias bastava deslocar-me a um balcão do Banco que teria lá 30 mil euros à minha disposição. Depois, desliguei.

 

12
Jun
10

A fuga da crise

Estive durante algum tempo na duvida sobre qual das afirmações destas duas sórdidas personagens devia dedicar este post.
Um, o ignóbil Vítor Constâncio, lá do longínquo taxo no Banco Europeu, ganho por serviços bem prestados, aos Senhores da Nova Ordem, no Banco de Portugal, (afinal esta gente pode ser mazinha, mas recompensa sempre os seus servos mais dedicados), veio proclamar a necessidade de um PEC 3. De cada vez que fala, só parece ter como único objectivo investir contra os direitos, salários e pensões dos que menos têm neste país. (Claro que os que ganham muitos, mas mesmo muitos milhares por mês como ele merecem o que ganham).
O outro, o considerado como o “pior Ministro das Finanças da Europa”, Teixeira dos Santos, que veio admitir que o governo concordava em alterar a Lei laboral para a tornar mais flexível. Propõe-se combater o desemprego facilitando ainda mais os despedimentos, combater a crise criando ainda mais precariedade. Vivemos uma crise financeira, uma crise com culpados bem conhecidos e identificados, mas é nos direitos de quem trabalha que encontram as soluções para a resolver. Alteram uma lei já imoral para a transformar ainda em algo ainda pior sabendo que em nada contribui para a crise, mas as crises têm costas largas e sempre serviram para justificar tudo.
Acabei por me decidir não o fazer nem sobre um nem sobre o outro, mas sim sobre as soluções que encontram para fugir da crise que só faz com que não se saia do mesmo sítio.

12
Maio
10

Papa Constâncio 1º

“A mudança do clima internacional tornou inevitável que o nosso ajustamento tenha que ser agora mais abrupto, mais rápido e mais severo”, lê-se numa nota do banco central português assinada por Vítor Constâncio

Para arrumar dois assuntos de uma só vez, a visita do Papa e a despedida do quase ex-governador do Banco de Portugal, em demanda da catedral das finanças europeias, o BCE. Um pede-nos penitencia para a alma e que sejamos mais comedidos com o que fazemos com a pilinha e o outro penitencia nos salários e severidade nos sacrifícios. Ambos nos pedem que acreditemos no que dizem e nas soluções que apresentam pela fé.  Graças a Deus que sou ateu.

07
Maio
10

BCE

A elite do Banco Central Europeu veio reunir-se em Lisboa, o Sr. Silva  aproveita para condecorar o Jean-Claude Trichet, sabe-se lá porquê e o amigo da onça do Constâncio para aconselhar que se aproveite a crise para retirar mais uns direitos e apertar ainda mais o cinto aos que menos têm.

25
Mar
10

Os outros que paguem a crise…não eu

Vitor Constâncio defendeu que os salários dos membros do conselho de administração do Banco de Portugal (BdP) deverão ser congelados este ano e mesmo só por acaso isto acontece na altura em que é promovido, pela sua incompetência fiscalizadora sobre a banca, pela sua submissão às ordens dos seus patrões e pela sua gananciosa gula por dinheiro a vice-governador do banco Europeu. E logo para o cargo de supervisor bancário, tarefa onde demonstrou ser capaz de ser um cego daqueles que não vê o que não querer ver. Mordomias e um bom salário milionário, soltam-lhe logo a língua para os sacrifícios que outros deverão fazer e para elogiar os seus patrões.

17
Fev
10

Adeus ou vai-te embora

“Sinto alguma amargura por ter sido motivado a deixar o país” Vítor Constâncio

Até sinto uma dor no peito só de imaginar a amargura do Constâncio com esta nomeação. Coitado, vai deixar de nos lixar cá dentro para nos ir lixar lá fora. 




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