O primeiro-ministro Passos Coelho na conclusão da Cimeira da Nato (Organização do Tratado do Atlântico Norte) em Chicago, Illinois, afirmou hoje que Portugal vai comparticipar no esforço financeiro da Nato para assegurar a operacionalidade das Forças Armadas do Afeganistão para além de 2014.
Em Portugal diz que temos de empobrecer, que não há dinheiro para a educação, cultura, segurança-social, para nada, mas lá fora oferece comparticipar no esforço financeiro para manter uma guerra em nome dos interesses económicos das grandes potências. Não há dinheiro para a saúde mas há para a morte.
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Pão ou bombas?
O Congresso americano aprovou a Lei Nacional de Autorização de Defesa, que dá poder ao Governo Federal de usar as Forças Armadas contra a sua própria população, de prender por tempo indeterminado americanos em qualquer lugar no mundo, sem nenhuma acusação formal e sem o devido processo legal.Já aqui falei muitas vezes daquilo que alguns gostam de desprezar com a ideia da Teoria da Conspiração. Já falei dos Bilderberg, dos Iltuminati, da Nova Ordem Mundial e também doa Campos da FEMA. (Federal Emergency Management Agency) e nos autênticos campos de concentração construídos no centros doa EUA e onde guardam milhões de caixões plásticos. Teoria da conspiração ou não, a verdade é que esses Campos de Concentração FEMA existem e foram recentemente activados. Agora cada um que tire as suas conclusões, que olhe para os factos, pesquise na internet sobre estes assuntos, que se assuste com o que vai descobrir. Depois há que agir, há que fazer alguma coisa. É a liberdade e a vida, nossa e dos nossos filhos, que está em causa.
Porque nada disto é notícia na nossa comunicação social?
Aproxima-se o dia em que os EUA poderão entrar em incumprimento, isto é não vão ter dinheiro para pagar as suas dívidas. Sá a ameaça chegou para as Agências de Rating colocar a Grécia e Portugal no lixo, mas como sabemos se uns não pagam são caloteiros, outros são gente fina a passar por dificuldades.
A terra da liberdade capitalista
A diretora-geral do Fundo Monetário Internacional (FMI), Christine Lagarde, alertou para as “consequências devastadoras” que uma eventual entrada dos Estados Unidos em incumprimento teria a nível mundial, dizendo que “Se estivermos perante um cenário de incumprimento, teremos, evidentemente, subida das taxas de juros, quedas enormes nas bolsas e consequências verdadeiramente devastadoras, não só para os EUA, mas para toda a economia mundial”, afirmou Lagarde, acrescentando que não imagina esta probabilidade “nem por um segundo”.
Os EUA encontram-se actualmente num impasse político, pois democratas e republicanos não se entendem quanto à possibilidade de aumentar o limite da dívida pública do país (14,3 milhões de milhões de dólares ), que foi atingido em meados de maio. O Tesouro norte-americano tem insistido que até 2 de agosto terá esgotado todos os recursos para evitar que os compromissos com os detentores de obrigações norte-americanas não sejam honrados.Ai os mercados, ai os dólares, ai os Americanos, ai os Europeus, ai os Chineses, ai, ai, ai.Será que os nossos lideres (e os seus lacaios), não vêm o que está mesmo à sua frente. Cada grego deve 44 milhões de dólares, mas cada americano deve 45. A Itália já está sob ataque dos mercados e muitos outros alvos já estão marcados.
Poderá o mundo sobreviver a uma guerra, agora não mundial mas global? A história mostra-nos que após uma grande crise económica há sempre uma grande guerra, (crise de 1909, guerra de 1914, crise de 2029, guerra de 1939) e tivemos outra grave crise em 2009. Não será urgente mudar qualquer coisa?
O amigo americano
Luis Amado, a quem os Americanos chamam de bom amigo, tem insistido que pelo espaço aéreo e aeroportos de Portugal não passaram aviões da CIA com presos de ou para Guantanamo. Já todos percebemos que a verdade é bem diferente e que todas estas mentiras já não têm mais pernas para andar que não seja a teimosia e a recusa de admitir aquilo que já todos vêm claramente. Afirmou que se demitiria se algum caso fosse provado. Será já em 2011?
A nódoa no fatinho
O porta-voz da Casa Branca, Robert Gibbs, assegurou que o vazamento da página de internet Wikileaks afirmou “Que fique claro, tais revelações fazem correr riscos os nossos diplomatas, os membros dos serviços secretos e as pessoas de todo o mundo que apelam aos Estados Unidos para que as ajudem a promover a democracia e um Governo transparente”.
Os “Estados Unidos condenam firmemente a publicação ilegal de informação, que coloca a vida de pessoas em perigo, ameaça nossa segurança nacional e prejudica nossos esforços para trabalhar com outros países”, disse a secretária de Estado Hillary Clinton.Pode a democracia e a liberdade coexistir com a mentira como forma de governo? Pode um governo afirmar-se como paladino dos direitos-humanos e ao mesmo tempo sentir-se ameaçado pelo conhecimento da verdade? Quem são essas pessoas de todo o mundo que apelam aos Estados Unidos para que as ajudem a promover a democracia e um Governo transparente? Se é transparente porque não se pode saber? Pessoas em perigo, segurança nacional, afinal que coisas tão graves andam a esconder? Nem se está a falar do que pensam fazer, mas daquilo que fizeram e está feito. Não podem os cidadãos de um país, numa democracia, saber o que os seus governantes fizeram? Têm medo que se suje o fatinho de super-heróis do mundo?
O cartão vermelho à liberdade
O jogo de futebol a contar para a Taça de Portugal que deveria ser jogado no Estádio da Luz no próximo fim-de-semana entre o Benfica e o Braga foi adiado devido à realização da Cimeira da NATO em Lisboa. Não é que pessoalmente me faça nenhuma diferença que haja ou não jogo, mas a vergonha continua com os Lisboetas a verema as suas vidas suspensas para recebermos os Senhores da Guerra. Mas, mais prejudicados ainda serão os comerciantes da zona do Parque das Nações que se verão impedidos de fazer comércio durante toda uma semana. Vergonhosa a forma como estão a ser tratados os restaurantes da zona que, ou fecham ou só poderão servir refeições aos participantes da cimeira, com preço fixo e determinado pelas autoridades (penso que cerca de 15 Euros e fiados). Segundo parece também a TAP estuda a possibilidade de pedir um indemnização pelos prejuízos que vão sofrer. Esta cimeira já nos está a custar dezenas milhões e se fossem contabilizados todos os prejuízos no comércio e na vida das pessoas atingirá certamente muitas centenas. Para esta gente nada de muito importante mesmo que o país esteja endividado até aos cabelos e à beira da bancarrota. Não há dinheiro para ajudar quem está na pobreza mas nunca falta para fazer sumptuosas cimeiras, cheias de luxos e mordomias, (assim como nunca falta para fazer guerras que não são nossa,s seja no Afeganistão ou em qualquer outro lugar).
Vamos todos aproveitar esta cimeira para, nas ruas, afirmarmos o nosso descontentamento e dizermos a esta gente que não as queremos no nosso país. Fora com os Senhores da guerra.
O Presidente afegão, Hamid Karzai, confirma que o seu gabinete recebe “sacos de dinheiro” do Irão, mas garante que o processo é completamente transparente. Hamid Karzai confirmou hoje, em conferência de imprensa, que recebe dinheiro de vários “países amigos” e que o Irão contribui com cerca de 700 mil euros, duas vezes por ano.
“Isto é transparente, é algo que discuti com o (antigo) Presidente George W. Bush, nada foi escondido, e os Estados Unidos fazem a mesma coisa, dão-nos sacos com dinheiro”, salientou o Presidente do Afeganistão. Sobre o destino destas verbas, Karzai disse serem para despesas da presidência, pagamento de salários e de despesas, mas não deu mais pormenores.Porque será que todas as noticias sobre ste assunto tinham como titulo, “Afeganistão recebe “sacos de dinheiro” do Irão”. Será que é porque já sabiam dos outros sacos de dinheiro que recebe? E sabem para que serve todos esse dinheiro? Que está ele a comprar?
A incultura da economia
Uma vez mais abuso de uma tela (Time-past and Present) da grande “Paula Rego”, mas falando da cultura nacional tinha de utilizar o melhor que temos.
Juntos e a uma só voz, representantes de várias áreas da Cultura, do cinema à dança, passando pelo teatro e artes performativas, exigem que o primeiro-ministro revogue o artigo 49 do decreto-lei que determina a redução de dez por cento de apoios financeiros do Ministério da Cultura
Não é bem-vindo Sr. Rasmussen
Os europeus vão ter de gastar mais em defesa se quiserem manter a coesão da Aliança Atlântica. Num cenário de crise económica generalizada em que a NATO se multiplica em operações de grande envergadura – do Afeganistão, ao Kosovo e golfo de Áden – as questões ligadas ao financiamento das missões têm aberto brechas, especialmente por serem os americanos a carregar o fardo. Esta foi uma das ideias deixadas em Lisboa pelo secretário-geral da NATO, Anders Rasmussen. “Apelo aos aliados para que não deixem que as diferenças se acentuem porque elas já são suficientemente grandes.” Os Estados Unidos “gastam três vezes mais por soldado do que os aliados europeus”. Estes números têm impacto na capacidade militar e tecnológica dos dois lados do Atlântico, principalmente numa altura em que “os americanos estão a redimensionar a sua posição dentro da Aliança. “Tento levantar a questão junto dos europeus: se não querem ser vistos apenas como consumidores de segurança e se pretendem que a Aliança continue vital, têm de gastar mais”.
Caro Sr. Rasmussen
Sempre me regi pela ideia de “seja bem-vindo quem vier por bem” e é por isso que lhe que não é bem-vindo a Portugal. Não é bem-vindo porque o que o traz por cá é a guerra, a destruição e a morte. Vem lançar a Cimeira da NATO em Novembro onde se preparam para assinar um novo conceito estratégico que visa espalhar a guerra por todo o mundo bastando que para isso que sejam colocados em causa os interesses comerciais ou financeiros dos EUA. Não é bem-vindo porque vem pedir a um país já quase na bancarrota que desvie mais fundos para sustentar a guerra. Não é bem-vindo porque representa a destruição. Não é bem-vindo porque é a face da morte.
O nosso Primeiro-ministro sorri-lhe e fala-lhe de uma cimeira histórica, mas esse está disposto a “dar o cu e cinco tostões” por qualquer espectáculo mediático. Nós, portugueses, amantes da paz, não o queremos por cá nem a si nem às ideias que defende. Você, Sr. Rasmussen representa o mal, você não presta como ser humano. Vá e não volte.