Para garantir a segurança de cinco bases militares no Iraque após a retirada de tropas de combate, o presidente Obama vai recorrer a empresas privadas de segurança.
Ficam seguranças privados para defender os interesses dos privados ,que foram afinal os únicos que ganharam com a guerra do Iraque. Quando a guerra começa a ser entregue aos interesses dos privados algo está mal, mesmo muito mal, neste nosso mundo.
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Portugal vai enviar mais meios militares para o Afeganistão no Outono. O ministro da Defesa Augusto Santos Silva confirmou que já foram feitos estudos para fundamentar a decisão que o Governo irá apresentar em breve ao Conselho Superior de Defesa Nacional e à Assembleia da República. Segundo o ministro da Defesa o dinheiro gasto com os militares portugueses destacados no exterior «é bem gasto». O governante afirmou que as forças portuguesas no estrangeiro representam «aumento de prestígio e melhora a imagem de Portugal no mundo».Dinheiro gasto para ajudar os portugueses mais pobres são gastos que o país não pode sustentar, mas gastar milhões numa guerra sem justificação é dinheiro “bem gasto”. Ir para o “cu de Judas” matar gente que não nos fez mal nenhum, só porque há interesses económicos dos Senhores do Mundo, aumenta o prestígio de Portugal. Muitos ficarão imensamente satisfeitos quando amanhã comerem um bom prato de “prestígio” ao almoço.
Eu bem me perguntava porque razão estava o meu país em guerra com uns fulanos vestidos de lençóis e armados de Kalashnicoves numas montanhas que ficam para lá do “cu de Judas”. Agora já sei.
O Brasil não escondeu a sua indignação com a atitude dos Estados Unidos e dos seus aliados de ignorar o acordo conseguido pelo Brasil e a Turquia com o governo iraniano, que traz exactamente os termos exigidos por essas potências, e enviar uma proposta de novas sanções contra o Irão ao Conselho de Segurança das Nações Unidas. Como reacção, os chanceleres do Brasil e da Turquia encaminharão nesta semana uma carta a cada membro do Conselho onde se censurará o fato de Washington não ter dado um prazo para que o Irão pudesse colocar o acordo em marcha antes de colocar a máquina das sanções em acção.
Os Deuses do nosso fado
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Os Deuses não estão mesmo connosco. O nosso grande Abraão das finanças também não.
Foi a pior quebra desde o ‘crash’ de 1987. Wall Street está com receio do contágio grego. Os receios de um contágio da crise grega a outras economias europeias, como Portugal e Espanha, alastraram-se às praças norte-americanas.
Gandá pinta pá. Portugal já faz abalar os alicerces do mais poderoso país do mundo. Wall Street já treme com medo de nós.
As maiores duzentas empresas cotadas na Wall Street pagaram em média 5.1 milhões aos seus gestores de topo. Os principais responsaveis pela crise económica que abalou o planeta continuam a engordar à custa da miséria, do desemprego e da falência de milhões. Os lindos discursos de moralidade do Obama valem o que valem; nada.
Obama prefere vir à Cimeira da NATO em Lisboa que à Cimeira Europa/EUA em Madrid. Porque será?
A guerra do “Medo” sem medo de fazer a guerra
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Chegou com o seu “Yes we can” e grande alarido, Representava a esperança para um Mundo cansado de um miserável Bush e a sua pandilha de assassinos. Nem um ano precisou para começar a compreender que as suas promessas não passavam de um enorme saco cheio de nada e perceber que a sua sobrevivência politica passa mais em aplicar a velha cartilha do seu antecessor que no cumprimento das promessas. Também ele prefere esconder na propaganda do “medo” e do “terror” as suas incapacidades de resolver os problemas e a sua necessidade de fazer a guerra para adiar o crash da economia americana. Também ele não é solução mas parte do problema.
Barack Obama recebeu ontem na Noruega o Prémio Nobel da paz. No discurso que fez não escondeu o desconforto de quem está a receber um prémio que sabe não merecer e a sua desesperada tentativa de justificar as guerra do Afeganistão e todas as outras que venha a declarar não passaram de um exercício de hipocrisia politica. Quando alguém se arroga no direito de julgar os outros e de fazer a guerra por uma decisão sua não é certamente um homem de paz. Nenhuma guerra é boa e nunca uma guerra é justa. O direito de os homens lutarem pela sua liberdade é legítimo, o de fazermos a guerra para a impormos aos outros já não.
A morte e o afeganistão
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