Ontem ouvi o Obama, o tal que recebeu um Nobel da Paz quando só pensa declarar guerras, defender na ONU que os EUA defendem a diplomacia como forma de resolver os problemas mas que não deixarão de usar todas as formas, inclusive a militar para defenderem os seus interesses em qualquer região do mundo. Depois dos tempos em que bombardeavam e matavam em defesa dos direitos humanos passaram à fase em que fazia a guerra para salvaguardar a paz e agora simplesmente bombardeiam, matam e fazem a guerra para defender os seus próprios interesses, sejam eles políticos ou económicos mesmo sem o apoio das Nações Unidas. Quero posso e mando. Se um país eleger um líder que não gostem, se não fizer os negócios que eles querem, se de alguma forma prejudicar o comércio bombardeia-se e invade-se. Ameaçam fazer a guerra a quem não seja seu amigo e tenha armas nucleares apesar de terem o maior arsenal nuclear do mundo e serem o único país que já o utilizou, combatem o que chamam de terrorismo fazendo terrorismo, matando sem julgamento em qualquer local do mundo e mesmo sem autorização dos países em os praticam. Escutam governos, empresas e cidadãos de todo o mundo desrespeitando os principio mais básicos do direito internacional. Agora subiram a um novo patamar e ameaçam com a guerra quem não se vergue ao seu poderio e lhes dificulte o saque e o roubo.
No final da década passada previ a possibilidade de uma nova guerra mundial nesta década. Os sinais todos os dias vejo infelizmente só me fazem temer que possa ter razão.
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O chefe da diplomacia portuguesa, Rui Machete, manifestou hoje à Lusa a “preocupação” de Portugal com a situação na Síria.
Depois de meses onde morrerem centenas de milhares de inocentes numa guerra sangrenta agora é que se lembraram de mostrar “preocupação”. Que pena que não sejam tão diligentes em impedir a loucura da guerra (seja ela na Síria, Palestina, Afeganistão ou seja lá onde for) como foram a limpar os cofres do BPN e viveriamos num mundo um pouco melhor. Mas, infelizmente o que faz com que as guerras continuem é o mesmo que fez com que assaltassem o BPN; o lucro, o dinheiro, a ganância sem limites ou escrúpulos.
Pão ou bombas?
O primeiro-ministro Passos Coelho na conclusão da Cimeira da Nato (Organização do Tratado do Atlântico Norte) em Chicago, Illinois, afirmou hoje que Portugal vai comparticipar no esforço financeiro da Nato para assegurar a operacionalidade das Forças Armadas do Afeganistão para além de 2014.
Em Portugal diz que temos de empobrecer, que não há dinheiro para a educação, cultura, segurança-social, para nada, mas lá fora oferece comparticipar no esforço financeiro para manter uma guerra em nome dos interesses económicos das grandes potências. Não há dinheiro para a saúde mas há para a morte.
A hidra do racismo
O Governo alemão chegou a um acordo para reduzir o salário mínimo dos trabalhadores qualificados naturais de países fora da União Europeia e que são contratados por empresas da Alemanha, dos actuais 66 mil euros anuais para 44.800 euros. O diário “Financial Times Deutschland” revela hoje que os partidos da coligação governamental, liderada pela chanceler Angela Merkel, decidiu adoptar esta medida devido à falta de mão-de-obra qualificada no país e à forte procura das empresas locais.Uma Europa que se apregoa de paladina da Liberdade, da Democracia e da Justiça paga salários diferentes baseado na naturalidade de quem trabalha. Há mentalidades que parecem enraizadas e já causaram a morte a muitos milhões num passado ainda recente.
Volume 1: A conquista da Grécia
“Há debates e propostas no seio da zona do euro, entre elas uma da Alemanha” para “reforçar o controle dos programas e das medidas” adoptadas na Grécia. “A actuação externa poderia ser dirigida pelas instituições europeias e teria também alguns poderes de decisão”. Segundo o Financial Times, um comissário nomeado pelos ministros de Finanças da zona do euro teria o poder de impor um veto às decisões tomadas pelo governo grego em matéria orçamentária.
A Grécia excluiu a possibilidade de ceder soberania à União Europeia (UE).
Esta Europa já nomeia Primeiro-ministros de países sem se preocupar com a democracia e a soberania. É o poder imposto pela força do dinheiro. Mil milhões a mais ou mil milhões a menos a Grécia vai ter de ceder até porque a “Europa” já colocou o seu Cavalo-de-Troia na chefia do governo Grego. Portugal vem logo a seguir.
O Congresso americano aprovou a Lei Nacional de Autorização de Defesa, que dá poder ao Governo Federal de usar as Forças Armadas contra a sua própria população, de prender por tempo indeterminado americanos em qualquer lugar no mundo, sem nenhuma acusação formal e sem o devido processo legal.Já aqui falei muitas vezes daquilo que alguns gostam de desprezar com a ideia da Teoria da Conspiração. Já falei dos Bilderberg, dos Iltuminati, da Nova Ordem Mundial e também doa Campos da FEMA. (Federal Emergency Management Agency) e nos autênticos campos de concentração construídos no centros doa EUA e onde guardam milhões de caixões plásticos. Teoria da conspiração ou não, a verdade é que esses Campos de Concentração FEMA existem e foram recentemente activados. Agora cada um que tire as suas conclusões, que olhe para os factos, pesquise na internet sobre estes assuntos, que se assuste com o que vai descobrir. Depois há que agir, há que fazer alguma coisa. É a liberdade e a vida, nossa e dos nossos filhos, que está em causa.
Porque nada disto é notícia na nossa comunicação social?
No país com os salários mais baixos da Europa, em que ainda cortam os subsídios de Natal e de Férias, em que a precariedade, os falsos recibos verdes, os contratos a prazo são cada vez mais longos, em que em nome da flexibilidade os horários ficam cada vez mais à vontade do patrão sem que a vida pessoal do trabalhador interesse para nada resolveram agora alargar o em meia hora diária o tempo de trabalho. Tudo em nome de um falso conceito de produtividade que a única coisa que vai fazer é criar mais desemprego e mais pobreza. O capitalismo selvagem impõe a sua lei forçando um retrocesso civilizacional do qual não se conhece ainda os limites. Será que ainda voltaremos um dia a ver de volta os velhos mercados de escravos? Vontade parece não lhes faltar e tudo em nome da ganância dos especuladores. O povo lutou durante séculos para conquistar os seus direitos e a possibilidade de viverem uma vida com dignidade e talvez tenha chegado a altura de voltarem a pegar nas “armas” da revolução e da revolta para os reconquistar. A luta por uma nova democracia mais participativa e verdadeira é o caminho e a solução, porque como já muitos afirmam, o mal não é a crise, é o sistema.
A conquista da Europa
O Presidente francês, Nicolas Sarkozy, colocou-se hoje ao lado da Alemanha para defender “um novo tratado europeu” que refunde a Europa e reforce o governo económico da União Europeia.
A cada crise económica por que passou a Europa no século XX, segui-se uma guerra em que a Alemanha assumiu o papel do conquistador e que resultaram em muitos milhões de mortos. Na primeira crise do novo século há quem diga que a guerra será só económica e que, como nas anteriores, lá está a Alemanha a lançar uma nova ofensiva de conquista, desta vez não pela força das armas mas pela força da chantagem e da ameaça financeira. Certo é que a cada dia, a cada decisão da dupla Merkle/Sarkozy mais um pouco da soberania dos países é alienada e com um novo tratado pouca ou nenhuma restará. Isto, se entretanto a coisa não descambar para a velha via do tiro e da bomba.
Há quem diga que quando uma coisa pode correr mal, certamente ainda vai correr pior. Já nem me estou a preocupar com o satélite que está previsto cair algures por aí, não se sabe muito bem onde. Até o colossal défice de humildade, responsabilidade, democracia, educação, vergonha na cara, honestidade e decência criam-me mais consternação que preocupação. O país esta de pantanas, todos sabem que caminhamos para o abismo, que não vamos poder pagar mas vamos pagar caro como povo. Olho para a Europa, para os politicos que por lá andam e não vejo sequer que façam o menor esforço por resolver os problemas. A Grécia está prestes a rebentar, uns querem-na já fora do Euro, outros da Europa e outros ainda recusam essa possibilidade (os que têm o dinheiro dos seus bancos lá enterrados). Ninguém pode ou quer decidir nada. Reunem-se só para adiar o que já devia ter sido feito à muito antes. Há até quem já fale na possibilidade do regresso da guerra à Europa. Isto sim, já é coisa com que me preocupe, é coisa que já me preocupa há muito tempo e que já aqui falei neste blog por diversas vezes. Isso já me preocupa e muito. Nada, mas mesmo nada, está a ser feito no sentido de a evitar e a história, qual fado, uma vez mais se repete provando que as mesmas causas, neste caso as grandes crises do capitalismo (1009, 1929 e agora 2009), acabam sempre por provocar, poucos anos depois, Guerras Mundiais. Só gostava de estar enganado.
Vem aí mau tempo
Mercati e los mercados
Onde é que eu já vi isto? Os mercados dos triliões a atacarem paises em busca de lucro fácil e os governos desses paises a afirmarem a consistência das suas economias, os juros das dívidas soberana a subirem, a negação da necessidade da ajuda externa até que finalmente, quando a força da realidade se sobreoôe à vontade, o inevitável FMI, em formato de Troika, desembarca no aeroporto. Já aterraram em Dublin, Atenas e Lisboa para agora fazerem já as malas para voarem para Nicósia, Roma e Madrid. Será que é desta que implode o Euro e a União Europeia?
A América do Obama também está cada vez mais pendurada por fios, com a aprovação do aumento do limíte de endividamento externo a ser conseguido através da imposição de medidas recessivas, com uma Agência de Rating Chinesa a baixar a nota da maior dívida externa do Mundo.
Como já aqui tenho chamado a atenção várias vezes, o planeta caminha para uma nova guerra Mundial, agora no novo formato global e por isso muito mais devastadora e terriveis que as anteriores. A história das grandes crises anteriores avisa-nos, os sinais são cada vez mais evidentes e ninguém se parece preocupar com isso. O capitalismo sofrego nunca pára e, entre o seu fim ou a guerra, escolhe sempre a guerra.
Tony Blair, a carpideira
Perante a comissão que investiga a participação britânica na guerra do Iraque, Tony Blair afirmou: «Quero deixar claro que lamento profundamente a perda de vida, seja de soldados britânicos, de soldados de outros países, de civis que ajudavam pessoas no Iraque ou dos próprios iraquianos». Durante este depoimento, Blair voltou a defender a decisão de invadir o Iraque.
Este criminoso que já devia ter sido julgado no Tribunal Penal de Haia por crimes contra a humanidade e pela morte de centenas de milhar de iraquianos vem agora dizer que lamenta a morte até dos próprios iraquianos. Lágrimas de crocodilo que não enganam ninguém.